terça-feira, 30 de abril de 2013

Daqui não saio, daqui ninguém me tira


No dia 28 de março do corrente ano, o 'encarregado de negócios' da embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, 'Noni' Vieira, recebeu uma carta do ministério guineense dos Negócios Estrangeiros. Motivo: a missão que lhe tinha sido confiado, acabou. Mais. Deve regressar à base. Devia!!! Pois 'Noni' fitcha pó di kurpu na sol de Lisboa... e não há maneira de desamparar a loja.

Desde que chegou a Lisboa, há já uns bons mesinhos, que 'Noni' tem andado por aí... Portugal não o chamou para a entrega das cartas (o governo português não reconhece o poder instituído em Bissau desde o golpe de Estado de 2012), não goza de imunidade, não é convidado para nada que seja oficial, nem por outras embaixadas ou representações diplomáticas na agitada Lisboa.

Numa palavra: 'Noni' Vieira foi completamente marginalizado por não ter conseguido desatar o nó sufocante que se aperta cada vez mais sobre os golpistas (mas alguém conseguiria?!)... Para a história ficará certamente a tal reunião em que 45 minutos dos 60 que durou a reunião foram passados a ouvir o seu curriculum...ah, e deixa uma embaixada ainda mais escancarada. AAS