quarta-feira, 22 de outubro de 2014

GUINEENSE desaparecido em Casamança


Um cidadão guineense é dado como desaparecido em Casamança desde o dia 15 de setembro ultimo. Segundo as fontes do jornal senegalês "Le observateur" na sua edição de hoje, dia 22 de outubro sob o n°3325, o referido cidadão que da pelo nome de Augusto Joas (ndr: João ?) Carlos Badji, funcionario do Ministério das Finanças em Bissau, tinha deixado o seu pais natal tendo como destino a capital senegalesa, Dakar.

Depois dessa data, ele não deu quaisquer sinais de vida. O caso do desaparecimento desse cidadão guineense em terras da Casamança, faz parte do conteudo de uma carta que o Governo guineense, através do seu Ministro das Finanças, tornou publico ontem. Nascido em 1966, Augusto Joas Carlos Badji é funcionario do Ministério das Finanças da Guiné-Bissau.

Segundo fontes dignas de fé, "ele deixou o seu pais tendo como destino a capital senegalesa a fin de assistir a sua esposa que devia submeter-se a uma intervenção cirurgica num hospital de Dakar". Nossas fontes acrescentam que "Augusto tinha depositado um pedido de autorização de ausência de 20 dias no seu local de trabalho.

Foi na fronteira gambiana, apos a aldeia de Séléty, que o transporte de passageiros no qual o cidadão guineense estava embarcado com outros demais passageiros, foi intercetado por homens armados que os conduziram todos para a floresta.

Depois desse acto, buscas intensas se multiplicaram para os encontrar, mas apesar de todo o esforço e das diligencias encetadas pelas autoridades guineenses para obtenção de informações sobre o seu paradeiro, Augusto J. C. Badji encontra-se desaparecido até a presente data sem dar quaisquer sinais de vida. Os seus colegas accionaram as organizações da sociedade civil na região da Casamança a fim de que o cidadão guineense possa ser localizado o mais rapidamente possivel.

Rapto ou sequestro? Augusto J. C. Badji, tera mudado de destino em ultimo instante para desaparecer assim mesteriosamente ? Muitas questões que fazem a delicia dos propagadores de novas.
Fonte: "Le observateur", dia 22 octobre, n°3325