quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

OPINIÃO: QUAL A SOLUÇÃO PARA A CRISE POLÍTICA VIGENTE NO NOSSO PAÍS?


"É de um incontornável desagrado e enorme tristeza o que se passa na Guiné-Bissau; um país independente a 42 anos e que ainda hoje não tem podido encontrar o seu caminho para uma verdadeira paz e estabilidade.

Guiado por uma análise profunda, ponderada e lúcida, podem ser apontadas de facto muitas soluções; o problema surge desde logo, quanto a eficácia e sustentabilidade dessas mesmas soluções; isto é, no que toca a necessidade delas serem soluções perenes sustentáveis e não de mera cosmética.

Contudo, no rastreio das soluções possíveis, uma delas resulta evidentemente mais estimada, comparativamente com outras,por parecer ser a mais verídica, mais plausível e a mais dotada de propriedades ao mesmo tempo capaz de conduzir o país para uma paz e estabilidade politica permanente.

“A renúncia” do Presidente da República Senhor José Mário Vaz, É esta a solução que me parece mais adequado, mais ajustado e mais desejável para o país. E é assim por um conjuntos de aspectos e/ou pressupostos.

I- Porque que o Presidente José Mário Vez deve renunciar ao cargo?

O Presidente da República deve renunciar ao cargo porque faltou tudo o que se esperava dele como presidente da República; desde que assumiu as funções nunca foi capaz de se adequar ou agir a medida da conjuntura manifestamente embutida no país, porquanto todo o povo, toda a nação guineense e toda a comunidade internacional chegou acreditar que era desta que a Guiné-Bissau ia arrancar de uma ve2 por todas e, o marco dessa crença revelou-se evidente no estrondoso êxito da mesa redonda que houve lugar em 25 de Março do ano passado em Bruxelas.

II- Precisávamos sim de um presidente interveniente, mas não no sentido nefasto como o esta a ser o Presidente República José Mário Vaz.

A guiné precisa de um Presidente da República retórico, apelativo, um Presidente a altura de falar utilizando os itens que o povo quer ouvir, um Presidente que fala da independência nacional, um Presidente que tenha como marca, apelos vibrantes a unidade nacional, ao trabalho ao desenvolvimento, emprego jovem, saneamento básico, enfim um Presidente lucido visionário perspicaz e dotado de uma alto sentido patriótico.

Um Presidente que faz um chamamento ao povo para cooperar com o governo no anhelado processo do desenvolvimento, um Presidente da República que fale na necessidade de empreendemento de reformas; mas um Presidente da República que ouse criticar e propor melhorias ao Governo em sede própria e depois na rua ser ele o conselheiro e amigo do Governo. Um presidente dotado de capacidades de transmitir confiança, amor a pátria.

Ou seja, a guiné precisa apenas de um Presidente da República que fosse uma pessoa fortemente dotado de elevado sentido de estado e possuidor de um aceitavel apego a prestação dos serviços de interesse da nação;

III- Ao contrário de tudo isso, o Presidente da República, que nós temos, funcionou sempre como um contra poder e líder de facção, como padrinho de grupinhos, fazendo magistratura de beco, de “baloba” em detrimento de uma magistratura de nação, uma magistratura livre independente e isenta de quaisquer teias de complexidade político partidário ou de facções e interesses ocultos.

É neste preciso olhar que nos parece imperativamente necessário a remoção do Senhor José Mário Vaz da Presidência da República, como única forma de facto de poder requalificar, redefinir e lustrar a importante instituição que é a Presidência da República.

Um presidente da Republica, não pode denotar a mais mínima tendência de se aproximar se quer da periferia das lutas políticas contagiosas que tendem a adiar o progresso do povo.

Hoje vive-se no país um estado de medo de incerteza, de divisão na nossa sociedade, na camada jovem e concomitantemente o envenenamento de todos os guineenses.

O Presidente da República, reprvou o país pelo seu carácter e irritante mania de nunca ter pensado o Estado. Porque esta mergulhado perdidamente na inocência e brutal ignorância daquilo que é são os seus deveres e competências em quanto Presidrnte da República.

Agora vive possuido e igual a uma fugura que representa uma peça teatral e como quem Brinca ao Estado, porque por JOMAV e por causa do JOMAV o Estado da Guiné-Bissau, tornou-se numa peça de teatro.

Aos: Bongalow da Verdade
"