quarta-feira, 13 de agosto de 2014

USA/ÁFRICA: Sobre segurança alimentar


COMUNICADO DE IMPRENSA

Agosto de 2014

CASA BRANCA
Escritório do Secretário de Imprensa
Washington, DC

Cooperação Sobre Segurança Alimentar EUA-África

Desde que assumiu o cargo em meio a uma crise financeira e alimentar mundial, o presidente Obama fez da segurança alimentar uma prioridade da política externa. Dando prosseguimento aos compromissos assumidos de início por líderes africanos na Cúpula da União Africana (UA) em Maputo em 2003, o presidente liderou o G-8 em 2009 no lançamento de uma iniciativa global de segurança alimentar em Áquila, na Itália, e logo em seguida lançou a iniciativa Alimentar o Futuro que investe assistência nos planos nacionais de segurança alimentar dos países, promove pesquisa e inovação na área agrícola, e ajuda a desenvolver a competência de nossos parceiros. Três anos mais tarde, quando sediou o G-8 de 2012 em Camp David, o presidente se juntou ao G-8 e aos líderes africanos, à Comissão da União Africana (AUC, na sigla em inglês) e à iniciativa privada para lançar a Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutrição com uma meta de tirar
50 milhões de pessoas da pobreza na África Subsaariana até 2022.

Este ano, a UA revisitou seus compromissos de 2003 e declarou 2014 o Ano da Agricultura e da Segurança Alimentar. Na Cúpula da UA em Malabo em junho, os líderes africanos concordaram em acelerar o crescimento agrícola como a principal estratégia para erradicar a pobreza na África, para reduzir a vulnerabilidade aos riscos climáticos e meteorológicos, para integrar a resiliência e o gerenciamento de riscos, e para pôr fim à fome na África até 2025 através de compromissos que incluem a redução da desnutrição infantil. Na Cúpula de Líderes EUA-África, a AUC compartilhou seus planos para um roteiro a fim de implementar os compromissos da Declaração de Malabo, incluindo ações para desenvolver resiliência aos riscos climáticos e meteorológicos através da Agricultura de Clima Inteligente. Os Estados Unidos afirmaram nosso apoio e ofereceram assistência técnica contínua para incorporar a CSA nos planos nacionais e regionais e para
utilizar capacitação, dados e modelos climáticos a fim de ajudar países na adoção das abordagens da CSA. Os Estados Unidos se comprometem ainda a fornecer apoio técnico para fortalecer os esforços nacionais e da Comissão da UA para capacitar as mulheres na agricultura em termos econômicos. Além disso, em apoio à nossa agenda de segurança alimentar compartilhada esta semana, os Estados Unidos:

• Anunciaram – em parceria com a AUC – mais de US$ 10 bilhões em investimentos planejados e socialmente responsáveis do setor privado através da Nova Aliança.

• Firmaram um compromisso de capacitar jovens por meio de 1.300 bolsas de estudo e oportunidades de capacitação de longo prazo através de uma gama de Programas Alimentar o Futuro.

• Serra Leoa, a Iniciativa de Dados Abertos de Gana, a IBM e a Kellogg Company anunciaram que se juntariam aos Estados Unidos como parceiros na iniciativa Dados Abertos Globais para Agricultura e Nutrição (Godan). A Godan apoia esforços globais para tornar dados agrícolas e nutricionais disponíveis e acessíveis para uso irrestrito no mundo todo; e

• Investiram US$ 1 milhão no Programa de Desenvolvimento de Seguro Agrícola do Banco Mundial (AIDP, na sigla em inglês). Essa subvenção fornecerá análise e assistência técnica a países para elaborar e implementar parcerias público-privadas sustentáveis e de baixo custo em seguro agrícola, a fim de aumentar a resiliência financeira de famílias em zonas rurais.

Além disso, em conjunto com líderes africanos, os Estados Unidos desempenharam um papel central na fundação da Aliança para Agricultura de Clima Inteligente (ACSA, na sigla em inglês), de âmbito global, prevista para lançamento na Cúpula Climática do Secretário-Geral das Nações Unidas em Nova York em setembro de 2014. Essa aliança global incluirá as aspirações fundamentais da agricultura de clima inteligente: melhorar de forma sustentável a produtividade, desenvolver resiliência e reduzir e remover os gases de efeito estufa.

A Nova Aliança para Segurança Alimentar e Nutrição

A Nova Aliança para Segurança Alimentar e Nutrição amplia o investimento do setor privado e as parcerias dos setores público-privado para que pequenos proprietários agrícolas reduzam a pobreza na África Subsaariana. Mediante a Nova Aliança, parceiros internacionais e locais do setor privado delineiam suas intenções de investir de maneira responsável nos setores agrícolas dos países da Nova Aliança; países-membros se comprometem a empreender ações e políticas para atrair o investimento privado; e o G-7 e outros doadores assumem compromissos de financiamento. Hoje, o Relatório de Progresso para a Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutrição 2013-2014 será lançado em conjunto com um novo site (www.new-allianceew-alliance.org). Em seus dois primeiros anos, a Nova Aliança se expandiu para incluir 10 países africanos e 180 empresas (a maioria delas são africanas). Além de mais de US$ 10 bilhões em compromissos socialmente.

responsáveis do setor privado, a Nova Aliança resultou em:

• US$ 1,1 bilhão em compromissos privados realizados;

• 3 milhões de pequenos agricultores contemplados através de contratos de serviços, capacitação, terceirização ou produção;

• Cerca de 37 mil empregos criados; e

• Reformas lideradas pelos próprios países e apropriadas à sua situação: na Etiópia, o investimento do setor privado tem incentivado o governo a liberalizar seu setor de sementes; a Nigéria reformou um setor de fertilizantes ineficiente; a Tanzânia eliminou a proibição à exportação; Burkina Fasso aprovou duas leis importantes que regem a parceria público-privada; e Ruanda fortaleceu seu foco na abordagem da desnutrição e no apoio a cooperativas de agricultores.

Alimentar o Futuro

Alimentar o Futuro é a iniciativa do presidente relacionada à fome global e à segurança alimentar. Com foco em pequenos agricultores e dando continuidade aos planos abrangentes de segurança alimentar dos países, a Alimentar o Futuro é impulsionada por prioridades lideradas pelos países e baseada em parcerias com governos, outras organizações doadoras, setor privado e sociedade civil para possibilitar o sucesso a longo prazo. Em especial para mulheres e dando continuidade ao padrão estabelecido pela UA quando seus membros se comprometeram a desenvolver planos abrangentes de segurança alimentar, a Alimentar o Futuro está também investindo em prol de uma meta para reduzir a prevalência da pobreza e da desnutrição em regiões onde atua em até 20%. Em junho, a Alimentar o Futuro divulgou seu relatório de Progresso 2014 (www.feedthefuture.gov/progress). Em 12 países africanos (de um total de 19 no mundo), a Alimentar o Futuro:

• Ajudou cerca de 1,8 mil de produtores na África (7 milhões mundialmente) a utilizar novas tecnologias tais como variedades de sementes de alto rendimento em cerca de 1,5 milhão de hectares de terra;

• Alcançou 9,4 milhões de crianças no continente (12,5 milhões mundialmente) com melhor nutrição para assegurar que elas tenham alimentos para saciar suas mentes e corpos, com um enfoque particular na importante janela de mil dias desde a gravidez aos dois anos de idade;

• Mais do que dobrou os investimentos em pesquisa agrícola dos Estados Unidos em cinco anos: utilizou mais de 34 variedades de milho resistentes à seca e investiu em 24 Laboratórios de Inovação da Alimentar o Futuro, incluindo o mais novo laboratório na Universidade de Purdue, que se concentra em reduzir o desperdício de alimentos e perda pós-colheita; e

• Anunciou um novo compromisso para fornecer suporte técnico para fortalecer os esforços da Comissão da União Africana e dos governos dos países a empoderar economicamente as mulheres no setor agrícola. Somente em 2013, Alimentar o Futuro, iniciativa do presidente que aborda a fome global e a segurança alimentar, ajudou cerca de 1,8 milhão de produtores na África (mais de 700 mil dos quais eram mulheres) a aplicar novas práticas e tecnologias que têm o potencial de tirá-los da pobreza.

Abordagem ampla e de todo o governo

Liderado para o Estados Unidos pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, Alimentar o Futuro e a Nova Aliança utilizam recursos agrícolas, comerciais, de investimentos, de desenvolvimento e políticos, e a experiência de dez órgãos federais:

• Os programas de segurança alimentar da Fundação de Desenvolvimento Africano dos EUA ajudaram a criar mais de US$ 21 milhões em novas atividades econômicas que beneficiaram diretamente mais de 125 mil pequenos agricultores e suas famílias;

• Mais de 1.200 voluntários do Corpo da Paz estão trabalhando para ajudar as pessoas a fazer mudanças sustentáveis em como elas cultivam seus alimentos, tratar da escassez de água e alimentar suas famílias;

• O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) lançou a iniciativa de dados de agricultura aberta do governo dos EUA, avaliou ou melhorou sistemas estatísticos em seis países-alvo e capacitou mais de 145 mil produtores de alimentos sobre melhores práticas agrícolas, incluindo segurança alimentar.

• A Corporação Desafio do Milênio (MCC) avançou com relação aos pactos em Moçambique, na Tanzânia e no Senegal – países-alvo da Alimentar o Futuro – investindo em agricultura, posse da terra e de estradas, e está desenvolvendo um pacto com a Libéria. A MCC também trabalha em Burkina Fasso, no Benin e em Níger – países da Nova Aliança – onde investimentos incluem irrigação, posse de terra e estradas. No Marrocos, o pacto de cinco anos da MCC foi concluído em setembro de 2013. Programas em setores-chave tais como agricultura e pesca foram enaltecidos por seu sucesso ao reduzir a pobreza enquanto asseguram maior segurança alimentar no Marrocos.

• O Departamento do Tesouro coordena o apoio do governo dos Estados Unidos ao Programa Mundial para a Agricultura e a Segurança Alimentar (Gafsp) do Banco Mundial. O Gafsp emitiu US$ 255 milhões adicionais em subvenções e investiu aproximadamente US$ 50 milhões em agronegócios de pequeno e médio porte em 2013, levando seu investimento multilateral total para US$ 961 milhões em investimentos privados e públicos, e serviços de consultoria em 31 países.

• O Departamento de Estado, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA, entre outros, ajudaram a promover importantes mudanças políticas que apoiam metas de segurança alimentar nas esferas local e global. O Departamento de Estado dos EUA criaram Parcerias Estratégicas da Alimentar o Futuro com o Brasil, a Índia e a África do Sul. Por meio de Parcerias Estratégicas, os Estados Unidos e países parceiros estratégicos desenvolvem e implementam projetos conjuntos de alimentação e nutrição relacionados à segurança, particularmente em fóruns multilaterais e regionais; e ajudar a melhorar os próprios projetos de assistência de desenvolvimento no exterior das Parcerias Estratégicas.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

NOTÍCIA DC: Erro de dactilografia no novo passaporte da CEDEAO



- This document is the property of Republic of "Guinéa"-Bissau...AAS

'PRESIDENTE' ou BURLA?


O Serifo Nhamadjo que explique ISTO e muito bem! Às autoridades guineenses, e dos Emirados Árabes Unidos, todo o espaço...AAS

ALERTA: Quase caos


Aplauda-se a decisão do Governo guineense de fechar as fronteiras com a Guiné-Conacry. Contudo, num país que não consegue sequer face ao paludismo, num país com número de mortos elevados por causa do embrião da cólera, esta decisão tardia podia ter tido consequências inimagináveis e trágicas.

As fronteiras estão encerradas, mas há que estar vigilantes, pois milhares de pessoas transitam entre os dois países diariamente, e continuaram a fazê-lo mesmo depois de conhecido o surto do ébola, que já matou mais de um milhar de pessoas na nossa sub-região. Desta vez escapamos a tempo, oxalá não se repita. AAS

ÉBOLA: O primeiro-ministro da Guiné-Bissau anunciou esta terça-feira um Programa de Emergência Sanitária que inclui o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a proibição de aglomerações de pessoas para prevenir a entrada do vírus Ébola no país.

Hoje, completo 1 ano de Cabo Verde. AAS

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mato na cidade


LIXO: Cratera na principal avenida de Bissau, por excesso de entulho nas condutas

ABATE CRIMINOSO DE ÁRVORES: Um caso de polícia


Para além de ordenar (sim, ordenar!) o fim do abate de árvores na granja de Pessubé, o primeiro-ministro devia ordenar um inquérito e, se necessário, enviar depoi o caso ao ministério público para julgamento, pois é criminoso o que foi feito na granja.

Como disse e bem Domingos Simões Pereira, aquilo foi criado para ser o pulmão de Bissau. Havia ali espécies vindas de outros países. Amílcar Cabral trabalhou - e morou - nessa granja, que em tempos, abrigou um jardim zoológico. Cri-mi-no-so!

DSP foi, a meu ver, muito parco nas palavras. Eu mandava tudo e todos à bardamerda, ali mesmo, olhando-os nos olhos. Guiné-Bissau precisa de ordem, e precisa dela já. Em pleno século XXI, numa democracia, onde é que já se viu um presidente de câmara ser indicado por um partido? E por que razão ainda não mudaram o edil? Ou será que faz parte da propalada 'inclusão'?

Senhor Primeiro-Ministro,

Ponha gente competente, honesta à frente dos diversos organismos do Estado. Esqueça a inclusão, pois no dia em que implodir...é o seu coiro que estará na frente. Prima pela honestidade, pelo saber, e esqueça tudo o resto. Os guineenses votaram num projecto e não nas pessoas que estão no Governo.

Outro problema é a ocupação à macaca dos terrenos da granja para a construção de residências, muitas delas com o dinheiro roubado ao erário público. Tudo desordenado, tudo bandidagem de primeira nesse enorme de catálogos de bandidos que se tornou o nosso querido país. DSP avisou: quando o Conselho de Ministro decide, quando o seu chefe de governo fala, é uma ordem que tem de ser cumprida (o ministro do Interior estava mesmo atrás e ouviu muito bem), caso contrário é um caso de polícia.

E quando tiver mesmo aquela gana de mandar alguém àquela parte, pode sempre contar comigo. Aly

ÉBOLA/ENCARAR A FERA: A Guiné-Bissau pretende enviar uma equipa a um dos países afectados pela epidemia para “ter a noção de como lidar” com o ébola. A garantia foi dada à RFI por Nicolau Almeida, director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde na Guiné-Bissau.

ABATE DE ÁRVORES E CONSTRUÇÕES SEM NORTE: ORDEM PARA PARAR


O Governo da Guiné-Bissau anunciou que estão proibidos o abate de florestação e o processo de concessão e consequente implantação de novas obras nos arredores da capital. A medida foi anunciada este fim-de-semana, 9 e 10 de Agosto, pelo Chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, depois da visita a Granja de Pessube, local fortemente afectado pelo abate abusivo de árvores ali plantadas desde a época colonial, por Amílcar Cabral.

«Eu queria deixar bem claro ao Director-geral das Florestas, no sentido de preparar um documento - como já tinha feito outra deliberação no sentido de autorizar o corte das árvores - onde vai determinar que, em função das novas instruções que foram dadas pelo Governo e pelo ministro da tutela, fica suspensa a autorização de abates de árvores. Da mesma forma quero dizer ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau - que tinha dado autorização para construção de novas obras - que deve também produzir um documento onde vai suspender todas as implantações», determinou o Primeiro-ministro.

Desapontado com a situação, Simões Pereira disse que não é possível o que se passa na Guiné-Bissau, ao ponto de o bem pessoal se sobrepor ao interesse público. "Quando vemos estas árvores com dezenas de anos, porque esta granja foi crida para servir de pulmão à cidade de Bissau, mas chegámos a um nível de desorganização em que o bem pessoal se sobrepunha ao bem comum», referiu.

Perante esta realidade o governante reafirmou que a medida é mesmo para ser cumprida, caso contrário o gesto pode ser considerado uma afronta às leis e às autoridades nacionais. Além da Granja de Pessube o Chefe do Governo esteve no mercado de Bandim, o maior centro comercial do país, onde foi confrontado com problemas de desorganização, insegurança e a questão de higiene. PNN

RETIDOS EM BISSAU


Ansumane Seidi, do Freamunde, e Emídio Silva "Potchi", do 1.º de Dezembro, estão retidos em Bissau por falta de visto de entrada em Portugal, onde jogam, disse hoje à Lusa um dos atletas. Potchi, defesa central do 1.º de Dezembro que representou a Guiné-Bissau no dia 02 de agosto num jogo contra o Botsuana, disse que não consegue regressar a Portugal juntamente com o avançado Ansu.

Fonte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau garantiu que a situação será desbloqueada ainda hoje. A seleção guineense jogou as pré-eliminatórias para o aceso à fase de grupos do Taça das Nações Africanas (CAN) e empatou 1-1, com golo de Ansu Seidi, não tendo conseguido o apuramento.

Citando as indicações da Federação de Futebol guineense, os vistos dos dois atletas poderão ser emitidos ainda hoje para que possam viajar na terça-feira, disse Emílio Silva, que começa a ficar desesperado pela situação. "No meu caso devia apresentar-me no clube desde a semana passada", indicou o jogador do 1º de Dezembro, que disse ter até quarta-feira "o mais tardar" para se apresentar, caso contrário poderá ter problemas, frisou.

O jogador da seleção da Guiné-Bissau, treinada pelo português Paulo Torres, disse ser um orgulho representar as cores guineenses, mas também lamenta ter de esperar "vários dias" até poder voltar para o clube que o paga o ordenado. Os dois atletas necessitam de vistos de entrada já que ainda não possuem residência em Portugal, explicou à Lusa fonte da Federação guineense. Lusa

domingo, 10 de agosto de 2014

RIP: Faleceu em França, Zeca Garcia. Fez parte do famoso grupo musical guineense Nkassa Kobra. Condolências para toda a família. AAS


ÚLTIMA HORA: Holder da Silva foi eliminado há pouco na primeira meia final dos 100 metros nos campeonatos de África de Atletismo em Marrakech



ESPERANÇA: Holder volta a competir na próxima quarta-feira, na prova dos 200 metros. Boa sorte.

ORGULHO



Holder da Silva apurou-se há instantes para as meias finais na prova dos 100 metros planos, em Marrakech, nos Campeonatos de África de Atletismo. Isto é um registo histórico para o Atletismo Nacional e para a Guiné Bissau.

O experiente atleta guineense apurou-se directamente para estas competições alcançando os mínimos de presença nos 200 metros planos , mas consegue desde já as meias finais nos 100 m , o que é de facto um momento de orgulho para todos nós. As meias finais serão a partir das 8 da noite. Os 200 metros serão na 4a feira, dia 13 de Agosto. AAS

sábado, 9 de agosto de 2014

RIP/NOTÍCIA DC: Duas mortes num dia assim


Um cidadão guineense morreu na semana passada na ilha da Boavista, e, ontem chegou um familiar, deputado na ANP em Bissau para assistir ao funeral. Desembarcou na cidade da Praia num voo dos TACV proveniente de Dakar e fez a ligação às 15h para a Boavista.

Aconteceu, porém, o impensável. Outro cidadão guineense, marceneiro de profissão, encarregue de fazer o caixão, estava a trabalhar na urna quando de repente sentiu uma indisposição. Resultado? Morreu ali mesmo. Agora, em vez de um funeral, enterraremos dois compatriotas. AAS

Está tudo dominado: Guiné-Bissau tem a partir de hoje o seu próprio domínio superior na Internet, "gw", apresentado publicamente pelo presidente da Autoridade Reguladora Nacional (ARN).

ÉBOLA: Guiné-Bissau “não pode estar descansada” com vírus nos países vizinhos, diz Primeiro-Ministro


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, afirmou esta sexta-feira que o país “não pode estar descansado” com o vírus do ébola nos países vizinhos, pelo que é preciso reforçar a vigilância e sensibilizar a população.

Em declarações aos jornalistas no final de uma série de visitas a instituições públicas e ao mercado principal de Bissau, Domingos Simões Pereira defendeu que o facto de o vírus do ébola ainda não ter chegado ao país não pode significar que se deve descurar. “É óbvio que quando os países ao nosso redor, como a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e outros, já têm níveis de presença desses flagelos, a Guiné-Bissau não pode estar descansada [pensando] que não corre riscos”, notou o primeiro-ministro guineense.

Embora a doença ainda não tenha chegado à Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira quer toda sociedade mobilizada e a comunicação social a ajudar na sensibilização da população. “A preocupação vai no sentido de elevar o alerta, a mobilização de todos”, frisou.

Questionado pela agência Lusa sobre onde vai arranjar os 600 mil euros necessários para executar um plano de contingência contra o vírus do ébola, o primeiro-ministro guineense manifestou-se optimista. “Isso não será problema. A Guiné-Bissau vai estar em condições de aprovisionar esse valor”, defendeu Domingos Simões Pereira, que já está em contacto com os parceiros do país para a mobilização da quantia em causa.

Segundo o director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública guineense, Nicolau Almeida, o país necessita de 600 mil euros para financiar a execução de um plano de contingência, elaborado pelo Ministério da Saúde Pública em colaboração com instituições das Nações Unidas, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde e a UNICEF, bem como os serviços de protecção civil guineense.

Portugal ofereceu 15 toneladas de medicamentos de prevenção do ébola e de outras epidemias, mas esse carregamento ainda não chegou à Guiné-Bissau. Domingos Simões Pereira, que fez o anúncio da oferta há dias, justificou o atraso com questões ligadas ao transporte. “Temos estado em contactado com os nossos parceiros portugueses, que nos têm dito que é um problema de transporte e quero acreditar que nos próximos dias teremos indicações sobre a chegada desses medicamentos.”

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

URGENTE/ÉBOLA: OMS recomenda à Guiné-Bissau reforço de vigilância nas fronteiras


A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou hoje à Guiné-Bissau o reforço da vigilância das fronteiras com a Guiné-Conacri, um país onde já se verificaram 367 mortes provocadas pelo Ébola.

"Neste momento a OMS, em Genebra, ainda não recebeu nenhuma informação relativa a casos registados em Guiné-Bissau", afirmou à Lusa Tarik Jasarevic, da organização sedeada em Genebra.

Segundo o responsável, a Guiné-Bissau deve reforçar a vigilância das suas fronteiras, seguindo as indicações anunciadas hoje pela OMS. Lusa

Domingos Simões Pereira em entrevista à rádio ONU


Para ouvir AQUI

USA/ÁFRICA: Mais compromissos da administração Obama


Cooperação EUA-África para a Promoção da Igualdade de Gênero

“(...) apoiamos sociedades que capacitam as mulheres – porque nenhum país alcançará seu potencial a menos que aproveite os talentos das nossas esposas, das nossas mães, das nossas irmãs e das nossas filhas. (...) E vou dizer uma coisa, é possível medir o sucesso de um país pela forma como trata suas mulheres.” – Presidente Obama, Cidade do Cabo, África do Sul, 30 de junho de 2013
Neste quarto ano que a União Africana (UA) chama de “Década da Mulher Africana”, os Estados Unidos apoiam fortemente os grandes progressos e os compromissos que muitos países africanos e a União Africana têm feito para aumentar o empoderamento das mulheres e das meninas através de medidas para promover a boa governança e o Estado de Direito, acelerar o crescimento econômico e melhorar a segurança alimentar, promover o respeito pelos direitos humanos e melhorar o acesso a serviços – desde assistência médica à educação. O desenvolvimento de longo prazo será apenas possível quando mulheres e homens se beneficiarem de oportunidades iguais para atingir sua capacidade plena.
Conforme anunciado, os Estados Unidos estão a providenciar nova assistência para promover a igualdade de gênero na África por meio de:

• Apoio a três países para desenvolver ou implementar estratégias nacionais que visam promover a participação da mulher na construção da paz e sua proteção contra a violência.
• Novos programas na República Democrática do Congo, na Líbia, no Mali, em Ruanda, na Somália e em Uganda, bem como em toda a África Ocidental, focados no aumento da participação da mulher nos processos de construção da paz e na elaboração da Constituição, fazendo avançar os direitos fundamentais da mulher e mitigando a violência relacionada às eleições.
• Três novos centros que fornecerão assistência relacionada ao desenvolvimento empresarial para mulheres empresárias na África Oriental, Meridional e Ocidental por meio do Programa de Empreendedorismo das Mulheres Africanas (Awep) e o projeto Centros Empresariais de Recursos, Educação, Acesso e Capacitação para Empoderamento Econômico da Mulher (Wecreate).
• Apoio técnico para fortalecer a Comissão da UA e esforços de âmbito nacional para tratar das barreiras à participação igualitária da mulher no setor agrícola.
• Apoio através da parceria wPower, trabalhando com Aliança Global para Fogões com Energia Limpa, para obter subvenções de organizações que promovem o papel das mulheres empresárias na venda de tecnologias limpas, bem como o apoio para expandir programas que educam meninas adolescentes sobre tecnologias de energia limpa.
• Maior assistência à União Interparlamentar para fornecer capacitação dos Parlamentos africanos que trabalham para promover a igualdade de gênero e apoiar campanhas parlamentares sobre questões específicas de igualdade de gênero.
Mais amplamente, o pedido de orçamento do ano fiscal de 2015 requer mais de US$ 190 milhões para promover diretamente a igualdade de gênero nos países da África Subsaariana e do Norte, que inclui atividades para promover oportunidades políticas e econômicas para as mulheres, acesso a serviços nas áreas de saúde e educação, e esforços para prevenir e responder à violência de gênero. Mobilizamos ainda mais investimentos mais amplos em desenvolvimento para promover a igualdade de gênero e o empoderamento da mulher em toda a África.
Promovendo Oportunidades de Liderança Para Mulheres e Meninas. A liderança e a participação significativa da mulher no governo, na economia e na sociedade civil aceleram o desenvolvimento econômico, melhoram os indicadores da saúde e da educação, promovem o desenvolvimento democrático, e fomentam a paz e a segurança. Cinco países da África Subsaariana e do Norte participam da Parceria Futuros Iguais liderada pelos Estados Unidos, através da qual países empreendem reformas domésticas para remover barreiras ao empoderamento econômico e político da mulher. O Estados Unidos:
• Participaram capacitando a próxima geração de líderes africanas por meio da Iniciativa Presidencial Jovens Líderes Africanos (YALI), do Projeto Mulheres no Serviço Público e dos acampamentos Meninas Liderando Nosso Mundo (Glow), que são organizados e dirigidos por Voluntários do Corpo da Paz.
• Apoiaram a capacitação para que mulheres possam se candidatar a um cargo público e defender legislação que promova os direitos da mulher em toda a África do Norte através da Iniciativa Parceria do Oriente Médio (MEPI). Na Argélia, na Líbia, no Marrocos e na Tunísia, os Estados Unidos capacitam mulheres candidatas e líderes de partidos políticos sobre o desenvolvimento de campanhas que promovam as oportunidades e direitos da mulher.
Expandindo Oportunidades Econômicas. Para promover o empoderamento econômico da mulher, a União Africana, o Banco de Desenvolvimento Africano, o Grupo do Banco Mundial, países africanos e os Estados Unidos apoiaram esforços para aumentar o acesso da mulher aos mercados, ao capital e a bens, e para promover a liderança, voz e atuação da mulher. Os Estados Unidos:
• Ajudaram, somente em 2013, 1,8 milhão de agricultores na África (mais de 700 mil dos quais mulheres) a aplicar novas práticas e tecnologias que têm o potencial de tirá-los da pobreza, com o apoio da Alimentar o Futuro, iniciativa do presidente para acabar com a fome mundial e promover a segurança alimentar. As tecnologias que os produtores desenvolveram estão transformando tarefas agrícolas exclusivas das mulheres em tarefas nas quais maridos e esposas trabalham juntos e produzem um maior benefício geral para si mesmos e suas famílias. O Índice de Empoderamento da Mulher na Agricultura mede o impacto de investimentos agrícolas nas mulheres para servir de informação para programações futuras. Programações direcionadas ajudam a promover o empoderamento da mulher, incluindo as bolsas Mulheres Africanas na Pesquisa e no Desenvolvimento Agrícola, que fortalecem as habilidades das mulheres cientistas africanas em pesquisa e liderança, e
incentiva a pesquisa para melhorar a vida dos pequenos produtores, em especial as mulheres.
• Promoveram uma série de medidas para fazer avançar a participação econômica da mulher por meio do pacto Corporação Desafio do Milênio em 14 países africanos, incluindo a realização de assistência para mais de 11 mil pessoas para criar apoio para reformas judiciais que ampliem os direitos da mulher em Lesoto, incentivando que as terras sejam registradas tanto em nome do marido como da mulher e apoiar a criação de 54 associações femininas para aumentar o acesso da mulher à terra no Mali, e fornecer US$ 10 milhões para aumentar o acesso à eletricidade para empresas de pequeno e médio porte em mercados onde a mulher prevalece em Gana.
• Investiram US$ 2,6 milhões desde 2010 em uma rede de mais 1.700 mulheres empresárias da África Subsaariana para ajudar a expandir suas empresas, facilitar intercâmbios profissionais, aumentar o comércio para os Estados Unidos e se beneficiar da Lei de Crescimento e Oportunidades para a África, por meio do Programa de Empreendimento da Mulher Africana.
• Prestaram apoio às mulheres empresárias por toda a África do Norte para que pudessem adquirir novas habilidades e redes, abrir e ampliar empresas, e se desenvolver como líderes inovadoras, tais como na Tunísia, onde os Centros de Empreendimentos para a Sustentabilidade da Mulher contribuíram para que mais de 150 mulheres pudessem abrir e ampliar empresas desde 2012, e na Líbia, onde 200 mulheres têm sido capacitadas desde 2013 em empreendedorismo, contabilidade, finanças e economia.
• Forneceram capacitação em desenvolvimento empresarial e investimento para mulheres empresárias que trabalham visando levar o acesso à energia limpa para mais de 3,5 milhões de pessoas nos próximos três anos por meio da Parceria Empreendedorismo de Mulheres em Energias Renováveis (wPower).
Aumentar os Papéis da Mulher na Prevenção de Conflito e Decisões no Âmbito da Segurança. Os Estados Unidos se unem à União Africana, às comunidades econômicas regionais e a muitos países africanos para se comprometer para fortalecer as probabilidades para a paz e a segurança por meio de empoderamento e proteção contra a violência às mulheres e às meninas em países afetados pela crise, pela insegurança e pela transição política. Os Estados Unidos:
• Investiram cerca de US$ 25 milhões no ano fiscal de 2014 na África para apoiar o papel das mulheres na construção da paz e sua participação na tomada de decisões, inclusive através de programas na Etiópia, Libéria, Mali, Nigéria, Quênia, Serra Leoa e Sudão do Sul. Os programas incluem desenvolvimento de competências para mulheres líderes e organizações de mulheres para defender e fornecer assistência às suas comunidades, através da capacitação em criação de coalizões, negociações, resolução de conflito e oratória em público.
• Envolveram mulheres líderes para promover eleições pacíficas, inclusive em Serra Leoa em 2012, onde os Estados Unidos apoiaram parceiros da sociedade civil no desenvolvimento de mensagens de prevenção de conflito e capacitação de mulheres líderes comunitárias a fim de ajudar a prevenir que conflitos locais aumentassem, agindo como mediadoras e defendendo a não violência através de rádio e outros engajamentos públicos.
• Proporcionaram capacitação para cerca de 4 mil mulheres africanas para melhorar suas funções de agentes de manutenção da paz desde 2005, através da Iniciativa Operações de Paz Global.
• Proporcionaram capacitação para militares africanos através do Comando dos EUA para a África (Africom) e do Centro Africano para Estudos Estratégicos (ACSS), com ênfase na promoção da participação de mulheres e garantindo a sua proteção contra a violência, inclusive por intermédio de um curso de duração de uma semana em janeiro de 2014 no Quênia, voltado para operações de apoio à paz, para representantes dos 11 países africanos, e como um componente do Seminário de Líderes Sêniores da ACSS, evento anual que envolve mais de 45 países africanos.
• Apoiaram esforços para prevenir e responder à violência de gênero (VDG) em situações de emergência em toda a África, inclusive como parte da iniciativa Safe from the Start (Segurança desde o Início, em tradução livre) que os Estados Unidos lançaram em 2013 para melhor atender as necessidades das mulheres e das meninas e de outros grupos em situação de risco de VDG em emergências. Os Estados Unidos estão apoiando o aumento de programas com a Agência da ONU para Refugiados e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, além de trabalhar diretamente com parceiros nacionais, como na Somália, onde a USAID está ajudando a estabelecer vias de encaminhamento para que sobreviventes da VDG acessem serviços; estão capacitando trabalhadores comunitários e agentes de saúde para a prestação de cuidados e o apoio psicossocial para sobreviventes; e estão conectando sobreviventes com oportunidades de subsistência.
Expandindo Oportunidades Educacionais. Ao reconhecer que a educação é uma das maneiras mais eficazes para expandir oportunidades e opções de vida para meninas e jovens mulheres, os Estados Unidos estão trabalhando com países em todo o continente para diminuir a disparidade educacional entre meninos e meninas através da identificação dos obstáculos relacionados ao gênero e do trabalho com nossos parceiros nos países para implementar políticas e programas para superar esses obstáculos. Os Estados Unidos:
• Investiram uma média de US$ 350 milhões anualmente desde 2010 em aproximadamente 20 países da África Subsaariana para ajudar meninas e meninos a receber uma educação de qualidade e a obter as habilidades de que necessitavam para viver de maneira saudável e produtiva. Isso inclui garantir que as meninas estejam aprendendo nas salas de aula e criar apoio comunitário para a educação de meninas, como acontece na Libéria, onde o projeto Girls Opportunity to Access Learning (Oportunidade para Meninas Acessarem o Aprendizado, em tradução livre) concede bolsas de estudos para meninas, apoia clube de meninas e fornece subvenções para melhoria de escolas a comunidades a fim de criar ambientes escolares mais seguros.
• Promoveram a participação de mulheres nos seguintes campos: ciência, tecnologia, engenharia e matemática, inclusive através da TechWomen (Tecnologia para Mulheres) e da TechGirls (Tecnologia para Meninas), que oferecem às mulheres e meninas adolescentes da África do Norte e Subsaariana a oportunidade de participar em um programa de intercâmbio intensivo nos Estados Unidos que as prepara com habilidades, redes de contato e recursos para prosseguir no ensino superior e em carreiras na área da tecnologia.
Promovendo a Saúde das Mulheres e das Famílias. Quando as mulheres são saudáveis e possuem educação formal, elas são capazes de participar da força de trabalho e são mais propensas a ter filhos mais saudáveis e com instrução – acrescentando um ciclo de oportunidades ao invés de perpetuar um ciclo de pobreza. Os Estados Unidos:
• Desempenharam um papel fundamental – através do reforço dos sistemas de saúde dos países, da capacitação de profissionais de saúde e do investimento em ferramentas para salvar vidas por intermédio da Iniciativa de Saúde Global – na assistência a 16 países africanos prioritários para a redução pela metade das taxas de mortalidade materna e infantil desde 1990, redução da mortalidade materna em média de 1.065 a cada 100 mil nascimentos em 1990 para 467 em 2013, e taxas de mortalidade infantil de 190 mortes por mil nativivos para 96 em 2012. Esforços renovados para expandir o acesso ao planejamento familiar voluntário também contribuíram para aumentos na percentagem de mulheres casadas usando métodos anticoncepcionais modernos em muitos países africanos, incluindo até 50% na Libéria e na Etiópia desde 2005.
• Na África Ocidental, a USAID investiu cerca de US$ 44 milhões no ano fiscal de 2013 e está trabalhando através da Parceria Ouagadougou para alcançar um adicional de 1 milhão de mulheres com informações e serviços de planejamento familiar em 2015. A USAID planejou mais de US$ 98 milhões na África no ano fiscal de 2013 a fim de prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho e de ajudar a fornecer acesso a tratamento ao longo da vida tanto para mães como para seus filhos.
Abordando a Violência de Gênero. A violência de gênero prejudica não somente a segurança, a dignidade, o estado geral da saúde e os direitos humanos de milhões de indivíduos que são vítimas dela, mas também a saúde pública, a estabilidade econômica e a segurança de países ao redor do mundo. Na África, os Estados Unidos:
• Investiram quase US$ 60 milhões desde 2011 para prevenir e responder à VDG na República Democrática do Congo (RDC), na Tanzânia e em Moçambique através do Plano de Emergência do Presidente para Combate à Aids, incluindo a promoção da educação de meninas para ajudar a prevenir o HIV e a VDG na RDC, o investimento em pesquisa e avaliação na Tanzânia e a melhoria da disponibilidade e qualidade dos serviços contra a VDG em Moçambique.
• Apoiaram os setores judiciais e de aplicação da lei que trabalham para melhorar o acesso à justiça para os sobreviventes da VDG. Na RDC, desde 2011 os Estados Unidos têm fornecido US$ 2,6 milhões para capacitar profissionais das áreas de saúde local, judicial e de aplicação da lei no que se refere a coletar evidências médicas para a acusação e condenação bem-sucedidas de infratores de VDG. Na Etiópia, os Estados Unidos forneceram US$ 1,2 milhão no exercício de 2012 para aumentar a capacidade das agências de aplicação da lei de investigar, processar e julgar casos relativos a casamento forçado e precoce de crianças, e a mutilação e excisão genital feminina.
• Fizeram parceria com seis países africanos desde 2009 através da parceria público-privada Together for Girls (Juntos pelas Meninas, em tradução livre) a fim de realizar levantamentos em âmbito nacional dos CCPDs sobre a violência contra crianças, construindo a base para soluções baseadas em evidências para pôr fim à violência sexual contra crianças, especialmente meninas.
• Incentivaram os homens a se tornarem parceiros na prevenção da VDG através de programas de mudança de comportamento, como na Zâmbia, onde o projeto “Boys to Men” (De Meninos a Homens, em tradução livre) – estabelecido em 2014 com US$ 2,3 milhões – tem como objetivo reduzir a aceitação social e a ocorrência de VDG através da promoção da não violência nas escolas.
• Apoiaram um estudo de 2010-2016 em Burkina Fasso, na Etiópia e na Tanzânia para avaliar a eficácia de várias abordagens para prevenir o casamento precoce e forçado de crianças, e cujas descobertas serão compartilhadas com outras regiões afetadas pela prática.
• Lançaram em 2014 a Iniciativa de Resposta e Proteção Emergencial contra a Violência de Gênero, parceria público-privada com a Vozes Vitais e a Fundação Avon, que fornece assistência emergencial a sobreviventes da VDG globalmente e coordena uma rede global de socorristas de VDG. Centros para coordenar os esforços de resposta e capacitação na África Subsaariana incluem a África do Sul, o Mali e o Quênia.

ÉBOLA/EMERGÊNCIA MUNDIAL: Passageiros oriundos de Luanda, foram ontem alvo de desinfestação à chegada a Lisboa. TAP diz tratar-se de "medida obrigatória.". AAS

URGENTE: OMS declara ébola "emergência mundial de saúde". AAS

BRINCADEIRINHA: Acusar alguém/uma publicação de cometer "crime de honra" contra o PGR en pasant Abdu Mané, só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Muito mau gosto mesmo. E as pessoas a quem Abdu feiru na sua honra - nomeadamente o actual PR José Mário Vaz, que Abdu mandou meter na cadeia?!? E falam-me em 'crime de honra' quando o atingido é um autêntico snipper? Poupem-me, foda-se! AAS

VIDROS ESCUROS: A estratégia mudou, graças à denúncia no DC


"Boas,

A polícia agora mudou de estratégia, estão mais gentis, se o vidro for de origem já não levam o carro preso, pedem-te gentilmente para passares na esquadra e ir buscar o livre trânsito. Deu resultado, obrigado pela publicação. Abraços,

T.A."

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ÉBOLA: Guiné-Bissau sob "perigo de alastramento", avisa UNICEF


O Representante do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) na Guiné-Bissau, Abubacar Sultan, advertiu esta quinta-feira, 7 de Agosto, que a Guiné-Bissau «está sob o perigo de alastramento de vírus de Ébola». O diplomata moçambicano ao serviço da UNICEF em Bissau fez esta chamada de atenção á PNN durante a cerimónia de abertura de uma formação sobre a prevenção contra o tráfico de seres humanos, destinado aos elementos da Polícia de Ordem Pública, Serviço de Protecção Civil e Guarda Nacional.

O mesmo responsável lembrou que os casos de Ébola foram diagnosticados na vizinha Guiné-Conakry e que já se alastrou para Serra Leoa e Libéria, Nigéria, para além de alguns casos mortais terem sido registados na Arábia Saudita assim como de um cidadão americano contaminado pelo mesmo vírus. «Apelo para que cada um adopte as medidas necessárias no sentido de evitar e prevenir assim como passar a informação para que a doença não se propague», disse Sultan.

A cerimónia de abertura da formação foi presidida pelo Inspector-geral do Ministério da Administração Interna, Francisco Malam Ndur Djata, que destacou a necessidade imperiosa de salvaguardar os direitos das crianças através de disposições normativas de forma a assegurar o seu crescimento físico e desenvolvimento das suas potencialidades na sociedade.

Por outro lado, este responsável adiantou ser fundamental a monitoria e troca de informação regional e internacional sobre o tráfico transfronteiriço de crianças. Durante dois dias cerca de uma centena de agentes da segurança vão abordar, entre outros temas, o quadro legal nacional e internacional com base nos princípios fundamentais de protecção das crianças, lei Número 12/2011 relativa ao tráfico de Seres Humanos, mulheres e crianças. PNN

ÉBOLA: Guiné-Bissau precisa de 600 mil euros para plano de contingência contra o surto que já matou mais de mil pessoas na África Ocidental. AAS

USA/ÁFRICA: Comunicado da Casa Branca



COMUNICADO DE IMPRENSA

CASA BRANCA
Escritório do Secretário de Imprensa
Washington, DC
4 de agosto de 2014

Investimento Compartilhado em Jovens

A África possui a população mais jovem do mundo, com aproximadamente 200 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos de idade – um total que deverá aumentar para 330 milhões até 2034. A África também possui a população que mais cresce no mundo. Em menos de três gerações, 41% dos jovens do mundo serão africanos. Até 2050, mais de um quarto da força de trabalho do mundo será africana. Entre 2010 e 2020, a África acrescentará 163 milhões de pessoas à sua força de trabalho potencial. No século 21, a África será o único continente cuja população jovem continuará a se expandir de forma significativa. Existe uma compreensão compartilhada entre os Estados Unidos e os parceiros africanos de que o sucesso futuro das nações africanas dependerá da liderança, habilidades e inventividade dos jovens do continente.

Compromissos dos EUA para aumentar o investimento na próxima geração

Em uma reunião pública com 500 jovens líderes africanos em 28 de julho, o presidente Obama anunciou a expansão de sua Iniciativa Jovens Líderes Africanos (Yali), que foi lançada em 2010. Através da Yali, os Estados Unidos estão investindo na próxima geração de líderes africanos e comprometeram recursos significativos para melhorar as capacidades de liderança, reforçar o empreendedorismo e conectar os jovens líderes africanos entre si, com os Estados Unidos e com o povo americano. Esses novos investimentos incluirão o desenvolvimento de quatro Centros Regionais de Liderança na África, uma vasta gama de aulas e recursos on-line, e de financiamento inicial, capacitação e oportunidades de fazer networking para jovens empreendedores.
O presidente também redenominou o seu principal programa de Bolsa de Estudos Mandela Washington, em homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, e anunciou que a Bolsa de Estudos contemplará mil jovens líderes todos os anos até 2016.

Compromissos de governos africanos para aumentar o investimento na próxima geração

Muitos governos africanos têm se envolvido em apoiar oportunidades para jovens. Alguns assumiram compromissos de novas atividades no decorrer da Cimeira de Líderes EUA-África, ao passo que outros possuem iniciativas em vigor. Abaixo apresentamos uma lista de compromissos africanos feitos em conexão com a Cimeira de Líderes EUA-África.

• A Comissão da União Africana se empenhou em redobrar seus esforços para promover oportunidades educacionais através da Universidade Pan-Africana; para levar adiante a Carta da Juventude Africana, instando os Estados-membros a considerar o Plano Década de Ação para Jovens Africanos como um roteiro para implementação; e propor que os Estados-membros adotem a Declaração e Plano de Ação sobre Emprego, Erradicação da Pobreza e Desenvolvimento Inclusivo com um foco principal em jovens e mulheres na próxima Cúpula Extraordinária de Chefes de Estado e Governos da União Africana em Ouagadougou em setembro de 2014.

• Benim, com base na experiência bem-sucedida dos Centros de Promoção de Negócios, criou duas incubadoras de natureza empresarial que já apoiaram mais de 2.500 jovens agricultores profissionais em empreendedorismo agrícola. Além disso, Benim se comprometeu a recrutar 15 mil jovens em 2015 para preencher cargos de funcionários públicos e dedicou 20% do orçamento nacional à agricultura para ajudar a combater o desemprego entre jovens.

• Burkina Fasso acaba de anunciar um projeto de investimento em jovens envolvendo 46.800 jovens de ambos os sexos, oferecendo uma oportunidade de encontrar empregos sustentáveis no mercado de trabalho. O “Projeto de Empregos para Jovens e Desenvolvimento de Competências” (PEJDC, na sigla em inglês), de cinco anos de duração, é inteiramente financiado pelo Banco Mundial.

• Burundi estabeleceu recentemente a Agência de Empregos para Jovens, que ajudou cerca de 250 formandos do ensino médio a obter cargos permanentes ou estágios nos setores público-privado durante os últimos três anos. O Ministério da Juventude do Burundi também ajudou cerca de 3.700 jovens do Burundi a obter crédito para as start-ups (microempresas iniciantes) durante esse período. No decorrer do ano passado, Burundi organizou diversas reuniões e workshops setoriais e intersetoriais sobre questões relativas aos jovens.

• Cabo Verde expandirá seus atuais 20 centros para jovens a fim de abrir um em cada cidade e em cada ilha do país, e para expandir a estrutura de suas cartas para incluir informações sobre boas práticas e iniciativas de saúde.

• República do Congo instituiu o “Corpo de Jovens Voluntários e de Estagiários do Serviço Público” (Chantiers Jeunesse et Service Civique) que oferece aos seus voluntários uma oportunidade de fazer serviço comunitário e de participar em atividades de educação cívica enquanto constroem suas experiências profissionais como professores, enfermeiros e agricultores voluntários. O Corpo de Jovens será gerido a partir dos Centros de Jovens (“Maison de la Jeunesse”) que estão sendo construídos em todas as regiões do Congo.

• Costa do Marfim declarou 2014 o Ano do Emprego através de iniciativas especiais direcionadas aos jovens, incluindo a Competição Jovens Empreendedores e um “Prêmio Alassane Ouattara para o Empreendedor Jovem Emergente”.

• Gabão apoiou a criação do Fundo “Capacite minha Geração” da Comunidade Econômica e Monetária Centro-Africana (CAEMC, da sigla em inglês), que visa apoiar a capacitação e o emprego de jovens em setores-chave da economia.

• Guiné, em parceria com a Peace Child International (Paz às Crianças Internacional, em tradução livre) sediará o “Congresso Mundial de Jovens da Guiné” a partir de 2 de dezembro de 2014. O fórum enfatizará o desemprego entre jovens, a criação de empregos e as inovações do setor do econegócio.

• Senegal, como parte do compromisso contínuo de seu governo para com o envolvimento com jovens, o país trouxe dois de seus jovens líderes excepcionais à Cimeira de Líderes EUA-África integrando sua delegação e também incluirá os jovens líderes na delegação do Senegal na próxima reunião do G-20. O Senegal também anunciou um aumento em programas de formação profissional e de competências que visam oferecer oportunidades aos jovens.

• Seychelles possui o compromisso de liberar o potencial de seus jovens através de seu Conselho Nacional de Jovens Seychelles, e de um fundo recém-criado para apoiar jovens empreendedores a fim de estimular o emprego dos jovens. O Conselho também aderiu ao SIDS Youth AIMS Hub – SYAH (Centros Aims de Jovens SIDS), organização não governamental interinsular sediada nas Maurícias e liderada por um grupo de jovens da região que representa a sigla em inglês Aims: Atlântico, Oceano Índico, Mediterrâneo e Mar do Sul da China – para motivar os jovens a aprender e a se preocupar com o desenvolvimento sustentável. Seychelles criou um Programa de Liderança Jovem ligado à Universidade de Seychelles que visa proporcionar a jovens profissionais aspirantes dos setores público-privado um mestrado em liderança estratégica e ao mesmo tempo envolvê-los em projetos comunitários.

• Somália lançará um quadro de capacitação de jovens com iniciativas-chave em criação de empregos e representação de jovens no governo.

• Tanzânia pretende anunciar o estabelecimento de um programa "State House Fellows" (Bolsistas da Assembleia Legislativa Estadual, em tradução livre), inspirado no programa de longa data Bolsistas da Casa Branca nos Estados Unidos, para identificar, capacitar e proporcionar uma experiência de alto nível para a próxima geração de líderes da Tanzânia. Essa nova iniciativa complementa o programa que já dura há décadas Serviço Nacional da Tanzânia, através do qual milhares de jovens têm servido duas atribuições de dois anos em uma ampla gama de áreas de desenvolvimento social e econômico.

Consultar: http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/08/20140805304863.html#ixzz39j5s3LFn

ÉBOLA: Manual de instruções

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

USA/ÁFRICA: Um John Kerry embaraçado foi tradutor por uns minutos



INCIDENTES NA CIMEIRA USA ÁFRICA Depois do não de Eduardo dos Santos a Obama, Manuel Vicente embaraça vice John Kerry

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, viu-se obrigado a servir de tradutor do vice-presidente angolano, Manuel Domingos Vicente, depois de este ter resolvido falar em português antes da reunião entre os dois ontem em Washington, à margem da cimeira EUA/África que hoje termina.

“Eu sei que ele fala – estávamos a contar com o seu excelente inglês, que eu sei que fala, mas, basicamente, quer resumir ou quer que eu diga?”, diz o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, na transcrição do resumo aberto aos jornalistas que se pode ler no site do Departamento de Estado norte-americano.

“Pode”, responde o vice-presidente angolano, e Kerry, número dois da grande potência do planeta, lá continua: “O resumo mais rápido do mundo é que ele disse que estava muito contente por estar aqui em Washington com o secretário de Estado, muito contente por participar nesta conferência, que tem muita vontade de trabalhar connosco e para a permanente estabilização do continente africano. Falou sobre o crescimento e o aprofundamento e as relações económicas. E acho que este é o resumo rápido”, traduz Kerry.

A seguir pergunta, voltando-se para Manuel Vicente: “Parece-lhe bem?’” Ao que o vice-presidente angolano responde: “Está bem.”

As declarações de Manuel Vicente não eram estratégicas, nem importantes em termos de diplomacia que fosse preciso dizê-las em português para ser mais claro, eram palavras de circunstância antes de uma reunião à porta fechada, talvez por isso o protocolo norte-americano se tenha esquecido de convocar um tradutor.

Não fosse o caso de John Kerry, candidato derrotado à presidência pelo Partido Democrata e 2004, falar português – está até casado há quase 20 anos com uma portuguesa nascida em Moçambique, Maria Teresa Simões Ferreira, mais conhecida por Teresa Heinz Kerry – e o caso teria sido ainda mais embaraçoso.

Antes do embaraço, Kerry soltara elogios para Angola, recordando a sua recente visita ao país e a forma calorosa como foi recebido, aproveitou para agradecer ao presidente José Eduardo dos Santos: “Quero agradecer-lhe e ao governo de Angola pela sua cooperação extraordinária e liderança em relação ao Processo Kimberley [diamantes] e ao processo dos Grandes Lagos, com respeito à República Democrática do Congo, o M23, a FDLR e a forma de tentar resolver a crise de uma vez por todas. A sua liderança tem sido muito, muito importante”.

“O estatuto do presidente Dos Santos, a sua antiguidade na região e a sua liderança têm sido muito, muito importantes para ajudar a estabelecer os princípios que ajudaram a encontrar um caminho para essa crise, um rumo, que toda a gente entende e poderá trazer a paz” para a Região dos Grandes Lagos, acrescentou Kerry.

USA/ÁFRICA: Tudo o que precisa saber sobre a cimeira


Sigam em baixo o link para as informacoes sobre a cimeira

http://iipdigital.usembassy.gov/portuguese/#axzz39cCjweJq

A partir desse podeis consultar:

Cooperacao EUA-Africa sobre a Seguranca Alimentar;

Investimento Compartilhado na Juventude;

Engajamento dos EUA sobre as Mudancas Climaticas em Africa;

Cooperacao EUA-Africa sobre a Igualdade do Genero;


Tambem podeis ver as fotos de presidents africanos (incluindo S.Exa. Jose Mario Vaz):

https://www.flickr.com/photos/statephotos/sets/72157646159301566/

E, o video sobre a chegada de Jomav para o Jantar na Casa Branca, Washington, DC:

http://www.dvidshub.net/video/353642/arrival-his-excellency-jose-mario-vaz-white-house-dinner-us-africa-leaders-summit#.U-Fw7_ldWSo